Envolvido, relaxado, o anjo em sonho e o corpo alado partilham asas, tecem nuvens onde possam caminhar. O ser que sonha encontra abrigo em ações minuciosas, espontâneas, cuidadosas... Furtivos gestos que transportam entre olhares, sobre um arco, por detrás da íris, ares, eros e a flecha que lançou. Tudo em si deflagra em brasas, flecha, arco e o arqueiro sempre alado, até mesmo o ser sem asas despe a sua carapaça, se liberta da couraça, amolece a armadura, se propõe ser terno e cura, porque mesmo sem procura já entende o que encontrou.