Flor de Pitanga miudinha
Tão grande coração, branquinha
Se o ar me escapa lá de dentro
A flor se faz brotar no centro
Flor de Pitanga pequenina
Oferecendo mel no fruto ácido
Do amor tão renegado e plácido
Vida que segue da menina
Flor de Pitanga em tinta branca
Ver de vermelha e amarela encanta
O sabor da cura na garganta
Risca do peito a agonia
Pinta sem pressa a utopia
Fala de escuta na amargura
Sorri Pitanga tão madura
A flor miúda da alegria.
Tão grande coração, branquinha
Se o ar me escapa lá de dentro
A flor se faz brotar no centro
Oferecendo mel no fruto ácido
Do amor tão renegado e plácido
Vida que segue da menina
Ver de vermelha e amarela encanta
O sabor da cura na garganta
Risca do peito a agonia
Fala de escuta na amargura
Sorri Pitanga tão madura
A flor miúda da alegria.
Poema inspirado no ponto cantado de umbanda “pedrinha
miudinha”