Quero ter sinceridade
Ser além dos acessórios
Ilusórios, utensílios
Quero ver atrás dos cílios
O olhar que me seduz
Ler, sentir... Sem esse cheiro
De fumaça, candeeiro
Seu poema de encomenda
Quem quiser que compreenda
Continue com seus vícios
Remendando cada rima
Dos versinhos de criança
Porque ser simplório cansa
Preto, branco, multidão
Fuja! Escravo do padrão.